O Homossexualismo, estilo de vida alternativo?

O Homossexualismo e a Palavra de Deus


Uns anos atras assisti a uma conferencia onde foi abordado o assunto “o homossexualismo e a igreja”. Um irmão de certa idade e maturidade espiritual comentava o fato que anos atrás tais assuntos nem eram mencionados em público mas que hoje em dia era necessário falar. Tem razão. O homossexualismo tem mais e mais aceitação no mundo como “estilo de vida alternativo”, tão aceitável quanto à heterossexualidade. A legislação na Inglaterra recentemente foi alterada para dar lugar a “casamentos” entre casais do mesmo sexo, com direito a adotar crianças. Não é nenhum segredo que uma ministra do governo está a favor de uma mudança semelhante na legislação brasileira. Existem até “igrejas” que ensinam que o homossexualismo é certo uma vez que os casais permanecem fiéis um ao outro.

O que é o homossexualismo? O mestre Aurélio nos fornece a seguinte definição para “homossexual”: “Relativo à afinidade, atração e/ou comportamento sexuais entre indivíduos do mesmo sexo”. Comportamento homossexual, portanto se diz respeito a relações sexuais entre homem e homem ou mulher e mulher (o lesbianismo).

Reconhecemos que num bem pequeno número de ocorrências podem existir problemas de natureza hormonal ou até física. Tais casos necessitam tratamento medicinal ou mesmo cirúrgico, junto com todo apoio que é possível dar. Deve ser registrado, todavia, que em geral o homossexualismo não se refere a uma doença, e sim a uma opção de vida, o que é exatamente como a própria comunidade homossexual o define.

A irmã Susan Dibble se coloca corretamente frente a tendência moderna: “Existem muitas teorias sobre as causas da homossexualidade. Mas, não importa qual seja a razão, Deus nos diz que é um pecado” (“Antes do Dia do Casamento” pág. 36). Ser “gay” é uma opção, mas não é uma opção válida para quem deseja obedecer ao Senhor.

O ensino da Bíblia é claro desde Gênesis até Apocalipse. A prática do homossexualismo é pecado perante os olhos de um Deus santo. Não é o único pecado de natureza sexual, todavia é um deles.

COMO ERA NO PRINCÍPIO...

O Senhor Deus criou o ser humano – homem e mulher (Gênesis 1 e 2). Foi estabelecido o casamento como sendo a Sua vontade para o Seu povo. O ato sexual foi criado pôr Deus dentro do matrimonio para prazer e procriação. No casamento o sexo é santo (Hebreus 13:4). Qualquer ato sexual fora do casamento é ilícito e sujeito à condenação divina. Logo se percebe que o homossexualismo está bem longe de ser o que o Altíssimo planejou para a raça humana.

Em Gênesis 3 lemos sobre a tragédia da queda humana e a entrada do pecado e a morte no mundo. Começando com este triste acontecimento a história humana está num declínio marcante. A maioria das pessoas ao ler esta afirmação não concordariam. Desde a publicação do livro “Sobre a Origem de Espécies” por Charles Darwin em 1859 muitos acreditam que a humanidade só está melhorando com a evolução do ser humano desde os supostos ancestrais que compartilhamos com os macacos até o homem sofisticado do século 21. A história da crença religiosa é tratada sob a mesma ótica. Entendem que o homem começou com um politeísmo primitivo (adoração do sol, rios, rochas etc.), passou através de um politeísmo mais sofisticado (ídolos) e chegou ao monoteísmo dos judeus, cristãos e muçulmanos. O homem “moderno” acha que sabe bem melhor e adora a si mesmo! O apóstolo Paulo em Romanos 1 demonstra que a verdade é bem diferente. Desde o início, o homem conhecera a Deus mas em vez de glorificar este Deus de bondade e amor e demonstrar gratidão ficou possesso de um tipo de cegueira moral. “Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos” Romanos 1:22 ARA. Como resultado desta loucura a humanidade trocou a glória do Deus incorruptível por todo tipo de idolatria.

A resposta de Deus a tudo isso foi que Ele os abandonou ou os entregou (Romanos 1:24, 26, 28). Como diz outra versão da Bíblia: “Eles abandonaram a Deus e por isso Deus os abandonou”. É uma expressão muito forte falando do ato pelo qual Deus entregou a raça humana para ser julgado por causa do pecado. É como se o Eterno estivesse dizendo: “Tudo bem, vocês não me querem, vou deixá-los irem embora. Nada farei para impedi-los mas terão que arcar com as conseqüências”. Por este motivo a ira de Deus se manifesta do céu sobre a humanidade (Romanos 1:18). Individualmente sentimos os efeitos desta ira todos os dias por vivermos num mundo cheio de problemas e pecado. Se as pessoas individualmente não crêem em Cristo estão condenados a permanecerem sob a ira de Deus eternamente.

O que acontece ao homem deixado na sua própria concupiscência é amplamente demonstrada em Romanos 1:24-32. Inclui a imoralidade sexual (vs. 24-25), a homossexualidade generalizada (vs. 26-27) e a devassidão moral total (vs. 28-32). O último passo neste carnaval de libertinagem é o louvor público para quem pratica estas coisas (v. 32). Assim podemos ver porque estamos onde estamos nos dias de hoje. O homossexualismo, junto com outros pecados, é condenado por Deus mas praticado e apoiado mais e mais por uma humanidade corrupta, rapidamente correndo para o julgamento divino.

O PECADO DE SODOMA

O apóstolo Paulo usa a palavra “sodomita” como sinônimo de homossexual (1 Coríntios 6:10). O motivo pode ser discernido no relato de Gênesis 19. O pecado mais evidente de Sodoma era o homossexualismo. Os homens de Sodoma queriam que Ló entregasse seus convidados a eles para a pratica de torpeza. Acharam que eram apenas rapazes bonitos, não sabiam que eram anjos de Deus! Depois que Deus enviou os seus servos fora da cidade, junto com Ló e a sua família, destruiu Sodoma e Gomorra com fogo e enxofre.

Na época da Lei, o homossexualismo era considerado como abominação perante Deus e ofensa digna de morte (Levítico 18:22; 20:13).

Paulo não é mais brando ao tratar este assunto. O homossexualismo traz conseqüências físicas e espirituais (Romanos 1:27), quem o pratica não há de herdar o reino de Deus (1 Coríntios 6:9,10) e quem nisso permanece há de sofrer toda a penalidade da lei de Deus (1 Timóteo 1:9,10) ou seja a morte física e espiritual que leva à separação eterna.

UMA PALAVRA DE ESPERANÇA

1 Coríntios capítulo 6 cita uma lista de pessoas injustas que não herdarão o reino de Deus que inclui (entre outros) “efeminados” e “sodomitas”. Ao considerar os irmãos daquela igreja Paulo diz estas palavras extraordinárias: “Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Coríntios 6:11 ARA). O mundo diz que uma vez “gay” sempre “gay”. Quanto à pratica do homossexualismo, esta afirmação não é verdade. Muitas pessoas que eram gays se converteram ao Senhor Jesus e pela graça e força do nosso Deus não praticam mais este pecado. Não é fácil, pois semelhantemente a outros pecados a pessoa muitas vezes fica escravizada, mas Deus é poderoso e fiel! William McDonald escreve: “Quanto à tendência para o homossexualismo um cristão pode ter que lutar contra isto pelo resto da vida, mas pode achar vitória ao direcionar toda a sua energia em serviço dedicado ao seu Rei, o Senhor Jesus” (“Vida Nova com Jesus” pág. 40).

A BÍBLIA APÓIA O HOMOSSEXUALISMO?

Talvez pareça estranha esta pergunta mas tristemente existem pessoas, com Bíblias abertas nas mãos, que usam versículos seletivos mal interpretados para “provar” que a escuridão é luz e o errado é certo . É insinuado que Davi tinha um relacionamento homossexual com Jónatas. Não diz 2 Samuel 1:26 “Angustiado estou pôr ti, meu irmão Jônatas; quão amabilíssimo me eras! Mais maravilhoso me era o teu amor do que o amor de mulheres”? O relatos acerca de Davi e Jônatas, incluindo este lamento proferido depois da morte do grande amigo de Davi, em nada sugere um relacionamento homossexual. Que existia amor fraternal e companheirismo mesmo na adversidade, isto sim, mas de paixão erótica, nada. Interessante que é justamente acerca de Davi que inventam esta estória! É fato conhecido que o ponto fraco dele era as mulheres!

As teorias de “lobos cruéis” vestidos de pastor evangélico não se restringem ao Velho Testamento. O apóstolo João recostou sobre o peito de Cristo na ceia e se considerava o “discípulo a quem Jesus amava” (João 21:20). Pôr isso dizem que ali há prova de relacionamento homossexual. É só citar a teoria para ver que vem de mente torpe. Mais uma vez, não existe o mínimo apoio nas Escrituras para esta blasfêmia contra a figura santa do Filho de Deus.

“Eunuco” não é sinônimo de homossexual, como fazem crer os tais ensinadores. Em Mateus 19:12 Cristo fala de vários tipos de eunuco, palavra que significa “homem castrado”. Existem os que nasceram assim, os que foram feitos assim pelos homens e, em figura, os que se tornaram assim pôr amor do reino de Deus. Não é difícil entender este ensino. Existem irmãos que voluntariamente renunciam o casamento para melhor servir ao Senhor. Podem se casar e viver uma vida sexual plena. Não o fazem. Esta renuncia não é pôr motivo físico ou pôr imposição eclesiástica mas pôr vontade própria. Tais são os “eunucos” pelo reino de Deus e damos graças pela memória e o exemplo de todos assim.

Em resumo: A pratica do homossexualismo é pecado, não deve ser admitido na vida do filho de Deus. É claro que pessoas que continuam neste pecado não podem fazer parte na comunhão de uma igreja neo-testamentária. Todavia, pôr se tratar de uma opção voluntária, pode ser renunciada e abandonada, mesmo com muita dificuldade. A graça de Deus é mais do que suficiente para salvar e redirecionar qualquer um para uma vida de utilidade espiritual que traz glória ao Senhor Jesus.

Autor e fonte: Jaime Jardine em Vigiai e Orai.

Cuidado Jovens com a feitiçaria



Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus (3 João 11)

Fiquei sabendo de uma festa de aniversário de uma pré-adolescente, filha de um grã-fino da alta sociedade inglesa, em que o tema foi "a feitiçaria". "Chique, não é mesmo?", sentenciavam alguns convidados.

Fiquei curioso e li mais sobre a matéria: muitos estavam fantasiados de personagens de vários seriados de TV, que defendem a bruxaria, outros de monstros e, claro, de Harry Potter e sua turma. Era tudo em um estilo elegante e havia até "zumbis". Não, não, a festa não ocorreu em uma santería cubana, nem em um terreiro de candomblé brasileiro e, tampouco, em uma casa de vodu haitiano. Esse fetichismo infantil foi realizado em uma casa luxuosa em Londres, com direito até a manobrista à porta para estacionar os carrões dos figurões que traziam seus filhos.

Hoje em dia, os feiticeiros estão presentes em inúmeros lugares: fantasiados nas ladeiras da cidade de Olinda durante o carnaval, nas telinhas das TVs e nos protestos globalizados pela paz mundial. Eles estão lá... muitas vezes tímidos freqüentadores de covens (grupos de pessoas que estudam e praticam a bruxaria) em sítios distantes dos centros urbanos. Outras vezes, exibidos e provocando aqueles que passam ao largo (com a mesma desenvoltura das prostitutas do "Bairro da Luz Vermelha", em Amsterdã). A visibilidade deles se traduz como um novo status social – o da "feitiçaria chique"! Em nossos dias, fetiches marcam culturalmente a identidade dos nossos adolescentes, mas afetam também suas vidas espirituais em pelo menos dois aspectos:


1. Familiarizando-se com o paganismo
Nossos adolescentes passaram a ser indiretamente apresentados ao ocultismo. Por exemplo, no livro e no filme Harry Potter e A Pedra Filosofal, aparece um cachorrão de três cabeças chamado "Fofo", que protege a entrada de uma câmara onde está contida a pedra filosofal. Qualquer um pode até presentear crianças com esse "Fofo" – ele está à venda, em pelúcia, em várias lojas nos shopping centers. As crianças podem levá-lo para casa e até dormir com ele nas suas próprias camas. Coincidência ou não, na mitologia grega somos apresentados a "Cerberus", também um cachorrão de três cabeças que protege a entrada do Hades. Ambos, "Fofo" e "Cerberus", ficam calmos ao som de música. Nossos adolescentes, quando estudarem sobre "Cerberus", na mitologia grega, vão se lembrar do "Fofo" de Harry Potter. "Cerberus", porém, mata pessoas e não é, de forma alguma, uma criatura agradável. Chique? Claro que não. Tenebroso? Sim senhor! A Bíblia nos adverte sobre o perigo de confundir o que é reto e luminoso com o que é perverso e escuro: "Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!" (Isaías 5.20).


2. Criando fantasias pagãs no imaginário das adolescentes
A cultura adolescente está sendo bombardeada pela bruxaria. Antes mesmo de surgir Harry Potter, elas já podiam assistir o filme Jovens Bruxas (1996). Ele tratava de jovens bruxas colegiais que acabam brigando entre si – é a "boa" contra a "má" bruxaria. Segundo a Bíblia, porém, bruxaria é sempre bruxaria, independente de ser "boa" ou "má", e é algo que devemos evitar. Se a adolescente possui televisão a cabo, aí mesmo é que ela pode ser influenciada ou iniciada diariamente na feitiçaria e no modo de vida da wicca (nome moderno da bruxaria). Há vários seriados onde as heroínas são bruxas adolescentes bonitas e agradáveis: Sabrina, Aprendiz de Feiticeira; Charmed; Buffy, a Caça-Vampiros, entre outros. "Ser bruxa é chique e legal", fantasiam nossas adolescentes após assistirem tais seriados. Muitas vezes querem imitá-las, procuram mudar de identidade para serem mais aceitas pela sua turma, entusiasmam-se e passam a ler mais e a estudar com afinco sobre a wicca. Ninguém precisa mais caçar bruxas, elas estão na nossa vizinhança e, às vezes, na nossa própria família. Muitas crianças estão cegas e sendo iniciadas prematuramente no paganismo através de filmes, jogos, modas, TV, internet e muitos livros de incentivo à bruxaria. Conclusão Satanás é um vampiro da psique humana. Ele nos seduz, ilude e depois mata. Na Bíblia Sagrada, feitiçaria é uma espiritualidade associada às obras da carne e jamais à vida no Espírito.


Lemos: "não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam" (Gálatas 5.20-21). Portanto, é das mentes dos nossos adolescentes que o inimigo quer se apossar. O Diabo quer desestabilizar a lucidez espiritual dos nossos jovens e plantar nas mentes mais frágeis o interesse, ainda que aparentemente ingênuo, pela "chiquérrima" espiritualidade wiccana. Assim sendo, cientes de que nossos filhos podem estar sendo indiretamente aprendizes de feiticeiros e que estamos vendo uma nova geração de cananeus chiques surgindo no planeta, não temos tempo a perder! Inculquemos nas nossas mentes e nas dos nossos filhos o amor genuíno por Deus e, "finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe os vosso pensamento" (Filipenses 4.8).

Autor: Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa

Fonte:www.chamada.com.br

Jovens - Transei com meu namorado! E agora?

Jovens

Transei com meu namorado! E agora?



Nós perguntaram se sexo é pecado. Eu tenho apenas dois pontos simples e relevantes falar. O primeiro é que a sexualidade é designada por Deus como uma maneira de se conhecer a Deus em Cristo mais completamente.


O segundo é que conhecer a Deus em Cristo mais completamente é designado como uma maneira de se guardar e guiar nossa sexualidade. Eu uso a frase “Deus em Cristo” para indicar no princípio que voltarei freqüentemente a essa frase, porque o pressuposto bíblico desta conferência é que Cristo é Deus.


Agora, para declarar esses dois pontos, desta vez negativamente, em primeiro lugar, todos os usos impróprios de nossa sexualidade distorcem o verdadeiro conhecimento de Cristo. E, em segundo lugar, todos os usos impróprios de nossas sexualidades derivam de não termos o verdadeiro conhecimento de Cristo.


Ou para colocar de uma maneira melhor: 1) toda a corrupção serve para ocultar o verdadeiro conhecimento de Cristo, mas 2) o verdadeiro conhecimento de Cristo serve para prevenir a corrupção sexual.


Agora vamos imaginar que quando entendemos que Cristo é Deus e que através de Cristo ele nós salvou da morte, podemos optar pela vida e pela morte. E muito depois de entenderem que Cristo é Deus optaram pela morte. Você já conheceu alguma jovem que fez sexo com seu namorado? Ou algum jovem que seduziu uma jovem com aquele papo “Eu te amo vamos para a cama”? O interessante é que essas pessoas sabem que estão erradas, mas elas acham que a graça pode salva-las de suas atitudes malignas. Cristo não é um Deus vingativo ele é um Deus que ama seus filhos, e dá duas opções, vida ou morte e é você que escolhe viver Cristo ou escolher a morte.


Sexo dentro do casamento é designado por Deus como uma maneira de se conhecer a Deus mais completamente. Estranho? Não!!!


Deus criou seres humanos à Sua imagem – homem e mulher, com capacidades para prazeres sexuais intensos, e com um chamado para compromisso no casamento e continência na vida de solteiro. E seu propósito em criar seres humanos com individualidade e paixão foi assegurar que houvesse linguagem e imagens sexuais que apontassem para as promessas e os prazeres do relacionamento de Deus com o Seu povo e de nosso relacionamento com Ele. Em outras palavras, a razão última (não somente a única) por que somos sexuais é para tornar Deus mais profundamente conhecível. A linguagem e as imagens da sexualidade são as mais gráficas e as mais poderosas que a Bíblia usa para descrever o relacionamento entre Deus e o Seu povo – tanto positivamente (quando somos fiéis), como negativamente (quando não somos). Por isso que Deus usa da aliança, da noiva, do casamento entre as partes.


Novo Testamento, após Jesus Cristo ter morrido e ressuscitado e estar reunindo um povo para Si mesmo e para o Seu Pai celestial, o apóstolo Paulo chama todos os maridos a viverem com suas esposas dessa forma (Efésios 5:25-27). Modele seu amor neste tipo de amor:


Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, a fim de a santificar, tendo-a purificado com a lavagem da água, pela palavra, para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.


Deus nos fez poderosamente sexuais para que Ele fosse mais profundamente conhecível: Foi nos dado o poder para conhecer um ao outro sexualmente, para que pudéssemos ter alguma dica do que seria conhecer a Cristo supremamente. Cara sexo não é pecado, sexo gera vida, sexo é algo que incendeia o amor, definitivamente sexo não é pecado quando praticado dentro das leis do Senhor.


Portanto, todos os usos impróprios de nossa sexualidade (adultério, fornicação, fantasias ilícitas, masturbação, pornografia, comportamento homossexual, estupro, abuso sexual de crianças, bestialidade, exibicionismo, e assim por diante) distorcem o verdadeiro conhecimento de Deus. Deus tenciona que a vida sexual humana seja um indicador e um antegozo de nossa relação com Ele.


Conhecer a Deus é designado por Deus como uma maneira de se guardar e guiar nossa sexualidade.

Não somente todos os usos impróprios de nossa sexualidade servem para ocultar ou distorcer o verdadeiro conhecimento de Deus em Cristo, mas o oposto também opera poderosamente: o verdadeiro conhecimento de Deus em Cristo serve para prevenir o uso impróprio de nossa sexualidade.


Assim, por um lado, a sexualidade é designada por Deus como uma maneira de conhecer a Cristo mais completamente. E, por outro lado, conhecer a Cristo mais completamente é designado como uma maneira de se guardar e guiar nossa sexualidade.

Se conhecermos a Cristo e “damos” um pega no “drops” no “nosso” namorado, deixamos de conhecer o verdadeiro conhecimento de Deus, se “comemos” nossa namorada e achamos que ninguém ira perceber distorcemos e ocultamos o plano de Deus guiar nossa sexualidade.
Agora, em face disso, parecerá para muitos como patentemente falso que o conhecer a Cristo guardará e guiará nossa sexualidade. Porque muitos listarão os pastores, reverendos e teólogos que têm cometido adultério, ou que têm sido descobertos como viciados em pornografia, ou que têm usado sexualmente garotos ou garotas. Certamente, então, se pastores, que sustenta o sagrado ofício de ternamente pastorear o rebanho de Cristo, podem ser tão sexualmente corrompidos, não pode haver nenhuma correlação entre conhecer a Cristo e ser sexualmente correto, pode?


Eu penso que esta questão deva ser respondida a partir das Escrituras, não da experiência, porque se as Escrituras ensinam que conhecer verdadeiramente a Deus guarda, guia e governa nossa sexualidade em pureza e amor, então, podemos estar certos de que um pastor, ou padre, ou teólogo, ou qualquer outra pessoa, cuja sexualidade não é governada, guardada e guiada numa pureza e amor que exaltam a Cristo, não conhece a Deus – pelo menos não como deveria conhecer. Assim, o que a Bíblia ensina com respeito ao conhecimento de Deus e o guardar de nossa sexualidade?


Para responder esta questão, permita-me lembrar-lhe que conhecer alguém no sentido bíblico mais pleno é definido por imagens sexuais. Gênesis 4:1, “E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Caim”. “Conhecer” aqui se refere à relação sexual. Ou novamente em Mateus 1:24-25, nós lemos, “E José, tendo despertado do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher; e não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS”. Ele “não a conheceu” significa: ele não teve relações sexuais com ela. Eu não quero dizer que toda vez que a palavra “conhecer” é usada na Bíblia, há conotações sexuais.


Mas até agora eu tenho apenas falado; eu ainda não mostrei isso a partir das Escrituras. Eu apenas disse, “Se as Escrituras ensinam que conhecer verdadeiramente a Deus guarda, guia e governa nossa sexualidade em pureza e amor, então, podemos estar certos de que um pastor, ou padre, ou teólogo, ou qualquer outra pessoa, cuja sexualidade não é governada, guardada e guiada numa pureza e amor que exaltam a Cristo, não conhece a Deus – pelo menos não como deveria conhecer”.


Então, é isto o que a Bíblia ensina: que conhecer a Deus – conhecer a Cristo – é o caminho para pureza? É realmente verdade que o verdadeiro conhecimento de Deus prometido em Oséias (e Jeremias 31:34) traz as poderosas paixões do corpo debaixo da influência da verdade, da pureza e do amor?


Deixe-me simplesmente te mostrar alguns dos textos que mostram a resposta. Cada um dos textos ensinam que o conhecer a Deus revelado em Jesus Cristo, guarda nossa sexualidade do uso impróprio, e que o não conhecer a Deus nos leva a sermos escravos de nossas paixões. Romanos 1:28:

Visto que eles não procuraram ter Deus em [seu] conhecimento, Deus os entregou a uma mente depravada para fazer o que não dever ser feito. (tradução literal)


Suprimir o conhecimento de Deus fará de você uma vítima da corrupção. Isto é parte do julgamento de Deus. Se você negocia o tesouro da glória de Deus por qualquer coisa, você pagará o preço por essa idolatria na desordem de sua vida sexual. Isto é o que Romanos 1:23-24 ensina:

E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso Deus os entregou, nas concupiscências de seus corações, à imundícia, para serem os seus corpos desonrados entre si.


Este é o caminho velho. Quando nos chegamos a Cristo, nos despimos disso como um traje velho. Ignorância da ira e da glória de Deus não combina mais conosco. O novo caminho é a santidade sexual, e Paulo contrasta isso com o não conhecer a Deus. 1 Tessalonicenses 4:3-5:
Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santidade e honra, não na paixão da concupiscência, como os gentios que não conhecem a Deus.


Não conhecer a Deus te coloca à mercê de suas paixões – e elas não têm misericórdia sem Deus. Aqui está a forma como Pedro diz isto em 1 Pedro 1:14-15:

Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento.


Os desejos que te governaram naqueles dias receberam seu poder para enganar, não para dar conhecimento. Efésios 4:22:


A despojar-vos, quanto ao procedimento anterior, do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano.

O que se pode dizer disso? Quer fazer sexo fora do casamento é um caminho que só leva a um lugar. A morte, e depois não diga que eu não avisei.

John Piper / J.M

Foko Urbano: Jovem tenha força para mudar o cenário



Tenha força para mudar o cenário



“Basta, chega, não agüento mais, passou do meu limite, vou tomar vergonha na cara!” Não importa como você diga. O importante é que você, ao longo de toda a sua vida, se acostume com a idéia de dar vários bastas para muitas coisas que lhe impedem de crescer e ser alguém melhor. Não subestime o valor do basta. Quando bem dado, um basta cria em você as condições necessárias para a mudança. Um basta é um divisor de águas. É lógico que no minuto, na hora ou no dia seguinte ao basta, você não será uma pessoa totalmente diferente e mudada. Mas é fato que, se tiver dado um basta sincero, você passará a rumar em outra direção, e passará a enxergar a si mesmo, e conseqüentemente o mundo, de uma outra forma.


Entenda que um basta não é um “EU QUERO”, ou um “EU VOU”. Um basta vem imerso num grito de desabafo da alma. Nasce de uma revolta consigo mesmo. Por sua vez, essa revolta é fruto de uma profunda inquietação consciente com seu estado de coisas. Um basta nunca sai de uma ação intempestiva. Ele é construído aos poucos, lentamente. Você entra em um processo de analisar seus atos, suas posturas, seus discursos, seus resultados e também seus sentimentos, e começa a confrontá-los com suas crenças. Se não existe coerência entre eles, isso vai criando em você um estado de tensão, que inquieta, incomoda. Até o dia em que você, não suportando mais, DÁ UM BASTA. Diz: CHEGA! Ah, que som lindo!


Eu tenho certeza que deve existir alguma coisa - eu não disse pessoa - que você gostaria de se livrar, que você sabe que funciona como um freio de mão, um peso morto no seu sucesso, no seu crescimento como pessoa, profissional, pai ou discípulo. Ah, meu amigo, dê um BASTA!. Experimente, agora! Baixinho, mas com raiva, não de outro, mas de si mesmo, diga assim: b a a a s t a! Se possível, trinque os dentes. Vá lá, tente de novo. Quer saber de uma coisa, bonito mesmo é quando vem junto com uma batida da mão na mesa. Ah, que lindo! A sonoridade deste basta de transformação, de virada, de conversão, deveria ser gravada, traduzida em quadros, cantada em versos. É ele o grande responsável pelo nascimento de grandes líderes, atletas, campeões, empresários, amantes, e tantos outros que fazem a diferença, e encontram a felicidade, o amor, as virtudes, a vitória, o verdadeiro DEUS, que não se encontra nas igrejas, mas na Palavra. Saem do marasmo, do ostracismo, e vêem à luz. A complacência é assassina. Conviver com a mediocridade, com a inércia, com os vícios, com os sentimentos contidos é derrota, fracasso.


Ficar aceitando e se acomodando com sua condição atual por ter medo do que virá pela frente é entregar os pontos. Não abrir mão do que já conquistou em benefício de algo melhor, por não querer assumir os riscos inerentes é assinar um atestado de óbito. Pelo amor de Deus, dê um basta. Em dezembro de 2002, eu dei um basta com minha morbidez corpórea (um novo jeito de dizer gordura sedentária). Bati na mesa e disse: BASTA! Desisti de 19kg, até hoje. Não os recupero mais. Sou maratonista. Recentemente dei um basta para a procrastinação em escrever meus artigos. Disse comigo mesmo: BASTA! Preparo-os agora com um dia de antecedência. Esta semana, eu dei um basta para a preguiça de ligar para os clientes de nossa imobiliária e de nossa consultoria (por sinal, tem alguém ai precisando de imóvel? – risos).


Dei um BASTA. Liguei, e as vendas já estão acontecendo. Dei um BASTA. E sabe mais? Ainda muitos virão. Estou vivo, mudando, transformando, tirando as escamas, trocando a pele, renascendo a cada dia, descobrindo novos eus. E você? Que tal dar um basta? Não quero saber para o quê você quer dar este basta. Quero saber se você está disposto a dá-lo. Eu sei que depois desta leitura, você pode até querer dar um basta em mim e nestes artigos. Tudo bem, aceito. Mas contanto que dê um BASTA, fico feliz! Parabéns! Compromisso de hoje: Vou dar um BASTA! Não aguento mais essa hipocrisia, complacência, mediocridade, inércia. Vou dar um BASTA! Abraços, bênçãos e SUCESSO!

Autor/Fonte:Paulo Angelim
www.wilhan.cjb.net
Rádio Melodia

A MARCA DA BESTA



Dentre todos os tópicos da Bíblia, talvez a marca da besta seja o que mais tem suscitado especulações e argumentações ridículas e bombásticas. Cristãos e não-cristãos debatem o significado de seu valor numérico. Mas o que diz, realmente, o texto bíblico?

O Número 666: Marca Registrada da Tribulação?

A questão central da Tribulação é: Quem tem o direito de governar, Deus ou Satanás? Deus vai provar que é Ele quem tem esse direito. Pela primeira e única vez na história, as pessoas terão uma data limite para aceitarem o Evangelho. Por enquanto, todos podem aceitar ou rejeitar essa mensagem em diferentes momentos da vida; alguns o fazem na infância, outros no início da fase adulta, outros na meia-idade, e alguns até na velhice. Mas, quando vier a Tribulação, as pessoas terão que tomar essa decisão de forma imediata ou compulsória por causa da marca da besta, de modo que toda a humanidade será deliberadamente dividida em dois segmentos. O elemento polarizador será precisamente a marca da besta.

A Bíblia ensina que o líder da campanha em defesa da marca da besta será o falso profeta, que está ligado à falsa religião (Ap 13.11-18). Apocalipse 13.15 deixa claro que o ponto-chave em tudo isso é adorar "a imagem da besta". A marca da besta é simplesmente um meio de forçar as pessoas a declararem do lado de quem estão: do Anticristo ou de Jesus Cristo. Todos terão que escolher um dos lados. Será impossível manter uma posição neutra ou ficar indeciso com relação a esse assunto. A Escritura é muito clara ao afirmar que os que não aceitarem a marca serão mortos.

O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16).

Toda a humanidade será forçada a escolher um dos lados: "...todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos" (Ap 13.16). O Dr. Robert Thomas comenta que essa construção retórica "abrange todas as pessoas, de todas as classes sociais, [...] ordenadas segundo sua condição financeira, [...] abrangendo todas as categorias culturais [...]. As três expressões são um recurso estilístico que traduz universalidade".[1] A Escritura é muito específica. O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16).

A palavra "marca" aparece em muitas passagens da Bíblia. Por exemplo, ela é usada várias vezes em Levítico, referindo-se a um sinal que torna o indivíduo cerimonialmente impuro, e está geralmente relacionada à lepra. É interessante notar que o modo como Ezequiel 9.4 usa a idéia de "marca" é semelhante ao de Apocalipse: "E lhe disse: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela". Nessa passagem, o sinal serve para preservação, assim como o sangue espalhado nas ombreiras das portas livrou os hebreus durante a passagem do anjo da morte, como relata o Livro do Êxodo. Em Ezequiel, a marca é colocada na fronte, semelhantemente à do Apocalipse. Todas as sete ocorrências da palavra "marca" ou "sinal" (gr. charagma) no Novo Testamento em grego, encontram-se no Livro do Apocalipse, e todas se referem à "marca da besta" (Ap 13.16,17; 14.9,11; 16.2; 19.20; 20.4). O Dr. Thomas explica o significado desse termo na Antigüidade:

A marca deve ser algum tipo de tatuagem ou estigma, semelhante às que recebiam os soldados, escravos e devotos dos templos na época de João. Na Ásia Menor, os seguidores das religiões pagãs tinham prazer em exibir essas tatuagens para mostrar que serviam a um determinado deus. No Egito, Ptolomeu IV Filopátor (221-203 a.C.) marcava com o desenho de uma folha de trevo os judeus que se submetiam ao cadastramento, simbolizando a servidão ao deus Dionísio (cf. 3 Macabeus 2.29). Esse significado lembra a antiga prática de usar marcas para tornar pública a fé religiosa do seu portador (cf. Isaías 44.5), e também a prática de marcar os escravos a fogo com o nome ou símbolo de seu proprietário (cf. Gl 6.17). O termo charagma ("marca") também era usado para designar as imagens ou nomes dos imperadores, cunhadas nas moedas romanas e, portanto, poderia muito bem aplicar-se ao emblema da besta colocado sobre as pessoas.[2]

Alguns se perguntam por que foi usado um termo tão específico para designar a marca do Anticristo. Essa marca parece ser uma paródia do plano de Deus, principalmente no que se refere aos 144.000 "selados" de Apocalipse 7. O selo de Deus sobre Suas testemunhas muito provavelmente é invisível e tem o propósito de protegê-las do Anticristo. Por outro lado, o Anticristo oferece proteção contra a ira de Deus – uma promessa que ele não tem condições de cumprir – e sua marca é visível e externa. Como os que receberem a marca da besta o farão voluntariamente, é de supor que as pessoas sentirão um certo orgulho de terem, em essência, a Satanás como seu dono. O Dr. Thomas afirma: "A marca será visível e identificará todos os que se sujeitarem à besta".[3]

Uma Identificação Traiçoeira

Verificação da identidade pela leitura da íris. O Anticristo fará uso da moderna tecnologia.

Além de servir como indicador visível da devoção ao Anticristo, a marca será a identificação obrigatória em qualquer transação comercial na última metade da Tribulação (Ap 13.17). Este sempre foi o sonho de todos os tiranos da história – exercer um controle tão absoluto sobre seus vassalos a ponto de decidir quem pode comprar e quem pode vender. O historiador Sir William Ramsay comenta que Domiciano, imperador romano no primeiro século, "levou a teoria da divindade Imperial ao extremo e encorajou ao máximo a ‘delação’; [...] de modo que, de uma forma ou de outra, cada habitante das províncias da Ásia precisava demonstrar sua lealdade de modo claro e visível, ou então era imediatamente denunciado e ficava impossibilitado de participar da vida social e de exercer seu ofício".[4] No futuro, o Anticristo aperfeiçoará esse sistema com o auxílio da moderna tecnologia.

Ao longo da história, muitos têm tentado marcar certos grupos de pessoas para o extermínio, mas sempre houve alguns que conseguiram achar um meio de escapar. Porém, à medida que a tecnologia avança, parece haver uma possibilidade cada vez maior de bloquear praticamente todas as saídas. Essa hipótese é reforçada pelo emprego da palavra grega dunétai – "possa" (Ap 13.17), que é usada para transmitir a idéia do que "pode" ou "não pode" ser feito. O Anticristo não permitirá que alguém compre ou venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação desta política será o fato da sociedade do futuro não usar mais o dinheiro vivo como meio de troca. O controle da economia, ao nível individual, através da marca, encaixa-se perfeitamente no que a Bíblia diz a respeito do controle do comércio global pelo Anticristo, delineado em Apocalipse 17 e 18.

A segunda metade de Apocalipse 13.17 descreve a marca como "o nome da besta ou o número do seu nome". Isso significa que "o número do nome da besta é absolutamente equivalente ao nome, [...]. Essa equivalência indica que, como nome, ele é escrito com letras; mas, como número, é o análogo do nome escrito com algarismos".[5] O nome do Anticristo será expresso numericamente como "666".

Calculando o Número

O Anticristo não permitirá que alguém compre ou venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação desta política será o fato da sociedade do futuro não usar mais o dinheiro vivo como meio de troca.

Nesse ponto da profecia (Ap 13.18), o apóstolo João interrompe momentaneamente a narrativa da visão profética e passa a ensinar a seus leitores a maneira correta de interpretar o que havia dito. Uma leitura do Apocalipse demonstra claramente que os maus não entenderão o significado, porque rejeitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Por outro lado, os demais que estiverem atravessando a Tribulação receberão sabedoria e entendimento para que possam discernir quem é o Anticristo e recusar a sua marca. A Bíblia deixa claro que aqueles que receberem a marca da besta não poderão ser salvos (Ap 14.9-11; 16.2; 19.20; 20.4) e passarão a eternidade no lago de fogo. O fato de João usar essa passagem crucial para transmitir sabedoria e entendimento aos crentes, com relação a um assunto de conseqüências eternas, mostra que Deus proverá o conhecimento necessário para que o Seu povo possa segui-lO fielmente.

Mas o que essa sabedoria e esse conhecimento permitem que os crentes façam? A passagem diz que podemos "calcular". Calcular o quê? Podemos calcular o número da besta.

O principal propósito de alertar os crentes sobre a marca é permitir que eles saibam que, quando em forma de número, o "nome" da besta será 666. Assim, os crentes que estiverem passando pela Tribulação, quando lhes for sugerido que recebam o número 666 na fronte ou na mão direita, deverão rejeitá-lo, mesmo que isso signifique a morte. Outra conclusão que podemos tirar é que qualquer marca ou dispositivo oferecido antes dessa época não é a marca da besta que deve ser evitada.

Portanto, não há motivo para os cristãos de hoje encararem o número 666 de forma supersticiosa. Se o nosso endereço, número de telefone ou código postal incluem esse número, não precisamos ter medo de que algum poder satânico ou místico nos atingirá. Por outro lado, temos que reconhecer que muitos ocultistas e satanistas são atraídos por esse número por sua conexão com a futura manifestação do mal. Porém, o número em si não tem poderes sobrenaturais. Quando um crente acredita nisso, já caiu na armadilha da superstição. A Bíblia ensina que não há nenhum motivo para atribuir poderes místicos ao número 666.

A Carroça na Frente dos Bois

Muitos têm tentado descobrir a identidade do Anticristo através de cálculos numéricos. Isso é pura perda de tempo. A lista telefônica está cheia de nomes que poderiam ser a solução do enigma, mas a sabedoria para "calcular" o nome não é para ser aplicada agora, pois isso seria colocar a carroça adiante dos bois. Esse conhecimento é para ser usado pelos crentes durante a Tribulação.

Em 2 Tessalonicenses 2, Paulo ensina que, durante a presente era da Igreja, o Anticristo está sendo detido. Ele será "revelado somente em ocasião própria" (v.6). Ao escolher a palavra "revelado", o Espírito Santo quis indicar que a identidade do Anticristo estará oculta até a hora de sua revelação, que ocorrerá em algum momento após o Arrebatamento da Igreja. Portanto, não é possível saber quem é o Anticristo antes da "ocasião própria". O Apocalipse deixa bem claro que os crentes saberão na hora certa quem é o Anticristo.

Como apontamos acima, o Apocalipse não deixa dúvida de que durante a Tribulação todos os crentes saberão que receber a marca da besta será o mesmo que rejeitar a Cristo. Durante a Tribulação, todos os cristãos terão plena consciência disso onde quer que estejam. Nenhuma das hipóteses levantadas no passado, ou que venham a ser propostas antes da Tribulação, merece crédito.

Apocalipse 13.17-18 diz claramente que o número 666 será a marca que as pessoas terão que usar na fronte ou na mão direita. Em toda a história, ninguém jamais propôs a utilização desse número em condições semelhantes às da Tribulação, de modo que todas as hipóteses já levantadas a respeito da identidade do Anticristo podem ser descartadas.

O mais importante nessa passagem é que podemos nos alegrar em saber que a identificação do futuro falso Cristo ainda não é possível, mas o será quando ele ascender ao trono. Com certeza, aquele a quem o número 666 se aplica é alguém que pertence a uma época posterior ao período em que João viveu, pois ele deixa claro que alguém iria reconhecer esse número. Se nem a geração de João nem a seguinte foi capaz de discerni-lo, isso significa que a geração que poderá identificar o Anticristo forçosamente estava (e ainda está) no futuro. No passado, houve várias figuras políticas que tipificaram características e ações desse futuro personagem, mas nenhum dos anticristos anteriores se encaixa perfeitamente no retrato e no contexto do Anticristo do final dos tempos.[6]

A Relação entre Tecnologia e a Marca da Besta

Muitos têm feito as mais variadas hipóteses sobre a marca da besta. Alguns dizem que ela será como o código de barras utilizado para identificação universal de produtos. Outros imaginam que seja um chip implantado sob a pele, ou uma marca invisível que possa ser lida por um scanner. Contudo, essas conjeturas não estão de acordo com o que a Bíblia diz.

A marca da besta – 666 – não é a tecnologia do dinheiro virtual nem um dispositivo de biometria. A Bíblia afirma de forma precisa que ela será:

  • a marca do Anticristo, identificada com sua pessoa
  • o número 666, não uma representação
  • uma marca, como uma tatuagem
  • visível a olho nu
  • sobre a pele, e não dentro da pele
  • facilmente reconhecível, e não duvidosa
  • recebida de forma voluntária; portanto, as pessoas não serão ludibriadas para recebê-la involuntariamente
  • usada após o Arrebatamento, e não antes
  • usada na segunda metade da Tribulação
  • necessária para comprar e vender
  • recebida universalmente por todos os não-cristãos, mas rejeitada pelos cristãos
  • uma demonstração de adoração e lealdade ao Anticristo
  • promovida pelo falso profeta
  • uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.
A marca da besta é uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.

Talvez na história ou na Bíblia nenhum outro número tenha atraído tanto a atenção de cristãos e não-cristãos quanto o "666". Até mesmo os que ignoram totalmente os planos de Deus para o futuro, conforme a revelação bíblica, sabem que esse número tem um significado importante. Escritores religiosos ou seculares, cineastas, artistas e críticos de arte fazem menção, exibem ou discorrem a respeito dele. Ele tem sido usado e abusado por evangélicos e por membros de todos os credos, tendo sido objeto de muita especulação inútil. Freqüentemente, pessoas que se dedicam com sinceridade ao estudo da profecia bíblica associam esse número à tecnologia disponível em sua época, com o intuito de demonstrar a relevância de sua interpretação. Mas, fazer isso é colocar "a carroça na frente dos bois", pois a profecia e a Bíblia não ganham credibilidade ou legitimidade em função da cultura ou da tecnologia.

Conclusão

O fato da sociedade do futuro não utilizar mais o dinheiro vivo será usado pelo Anticristo. Entretanto, seja qual for o meio de troca substituto, ele não será a marca do 666. A tecnologia disponível na época da ascensão do Anticristo será aplicada com propósitos malignos. Ela será empregada, juntamente com a marca, para controlar o comércio (como afirma Apocalipse 13.17). Sendo assim, é possível que se usem implantes de chips, tecnologias de escaneamento de imagens e biometria para implementar a sociedade amonetária do Anticristo, como um meio de implantar a política que impedirá qualquer pessoa de comprar ou vender se não tiver a marca da besta. O avanço da tecnologia é mais um dos aspectos que mostram que o cenário para a ascensão do Anticristo está sendo preparado. Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)

  1. Robert L. Thomas, Revelation 8-22: An Exegetical Commentary (Chicago: Moody Press, 1995), pp. 179-80.
  2. Thomas, Revelation 8-22, p. 181.
  3. Thomas, Revelation 8-22, p. 181.
  4. Sir William Ramsay, The Letters to the Seven Churches (New York: A. C. Armstrong & Son, 1904), p. 107.
  5. Thomas, Revelation 8-22, p. 182.
  6. Thomas, Revelation 8-22, p. 185.

Sexo no "Ponto de Vista" de Stephen Kanitz e nos Provérbios de Salomão

Sexo no "Ponto de Vista" de Stephen Kanitz e nos Provérbios de Salomão


Apesar dos três milênios que separam o capítulo 7 de Provérbios do “Ponto de Vista” do administrador Stephen Kanitz (‘Veja’, 16 de julho de 2008), há muitas semelhanças entre eles.


Kanitz escreve que “um jovem hoje em dia terá sido exposto a 12.000 apelos sexuais antes de completar 14 anos, uma aberração cultural sem precedente na história da humanidade”. Salomão, um dos autores de Provérbios, descreve como um adolescente é exposto a um apelo sexual muito bem feito, que ele não consegue resistir. O rapazinho acaba aceitando o convite da mulher mais velha que ele: “Venha, vamos embriagar-nos de carícias até o amanhecer, gozemos as delícias do amor!” (7.18).


Kanitz explica que “quando as mulheres reclamam que os homens só pensam ‘naquilo’, elas estão sendo tremendamente injustas porque o instinto do ‘não esquecimento’ está em ambos os sexos, e com a mesma intensidade”. Talvez para surpresa de muitos, o colunista de ‘Veja’ acrescenta: “Hoje se suspeita até que mais mulheres traiam o marido do que vice-versa”. Pois é, a tal mulher que seduziu o adolescente não era nem uma menina assanhada nem uma prostituta: era uma mulher que estava traindo deliberadamente o marido. Ela disse ao jovem: “Meu marido não está em casa, saiu para uma longa viagem e pela quantidade de dinheiro que levou, deverá ficar fora de casa por vários dias” (7.20, BV).


É lógico que Kanitz não fala mal do sexo. Ele critica, sim, “o erotismo desenfreado, a preocupação exagerada com o sexo, o desempenho e a traição, que trazem como conseqüência esta sociedade de consumo e de ostentação”. Salomão age da mesma forma. Ele encoraja o sexo com amor, com responsabilidade: “Alegre-se com a esposa da sua juventude [...] Que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela” (5.18-19). Tanto Kanitz quanto Salomão pregam o compromisso conjugal: “Beba das águas da sua cisterna, das águas que brotam do seu próprio poço” (5.15).


O “Ponto de Vista” de Stephen Kanitz foi algo surpreendente e de uma coragem sem par, pois ele termina seu texto com uma advertência: “Nossos professores, artistas e cineastas, nossos líderes espirituais, nossa igreja, nossos intelectuais estão se esquecendo de que sexo precisa ser de fato divertido, mas o segredo do divertimento são o comedimento, a surpresa e o mistério, e não essa massificação e banalização a que estão nos submetendo”.

Fonte: Revista Ultimato

Mensagem do dia: Melhor retorno

MELHOR RETORNO



Daqui a cinco anos a sua vida irá refletir fielmente as suas prioridades de hoje. Como será a sua vida daqui a cinco anos? Peter Mass


Pense nas suas prioridades – não aquelas que você afirma que são, mas aquelas que são apoiadas e alimentadas por seu tempo, seus pensamentos, suas ações e seus compromissos. Aonde, afinal, essas prioridades o estão levando? Em que você está se tornando em função delas?

A cada instante da sua vida você está fazendo um determinado esforço que o está levando a uma ou a outra direção. A diferença não está tanto na quantidade de esforço; a diferença está, isto sim, na direção desse esforço. Falar com um cliente em potencial não exige maior esforço do que conversar com um amigo sobre o jogo de ontem à noite. No entanto, a longo prazo os resultados podem mudar substancialmente.

Seja qual for a sua prioridade, você investirá nela tempo e esforço durante o dia de hoje. Escolha portanto as suas prioridades com sabedoria, e obtenha o máximo retorno possível do seu investimento.


Autor: Nélio DaSilva


Para Meditação:

Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.

Eclesiastes 11:1




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Teologia negra hoje

Teologia negra hoje




Gercymar Wellington Lima e Silva

A afirmação étnica do negro no Brasil precipita uma reflexão ainda muito contida sobre as culturas africana e afro-brasileira no meio religioso cristão-evangélico-protestante. Há uma quase omissão do protestantismo brasileiro em debater a temática da negritude e sua participação na formação e na história da igreja evangélica no Brasil. A afirmação étnica do negro exige o espaço devido aos seus representantes.


A igualdade entre as raças e o convívio com as diferenças não é só uma discussão étnica. De modo semelhante, as políticas de ação afirmativa não são apenas demandas que estão na moda. Seria simplismo olhar as coisas por esse prisma! O crescimento e a adoção de políticas de ação afirmativa nos últimos anos são visíveis, embora haja segmentos da sociedade que se opõem ou se omitem a tal ação.


A Igreja Metodista ainda não incluiu claramente em sua agenda a reflexão do papel do negro e sua contribuição, mesmo tendo uma pastoral de combate ao racismo. Há muito, o negro brasileiro forja seu espaço e sua participação em diversos âmbitos da cultura: culinária, cosmética, música, literatura, religião, artesanato, línguas, ciências, artes, mitos etc.


A liturgia, por exemplo, vale-se da música, imprescindível na celebração. Porém, o que seria da música sem a variedade de ritmos? Haroldo Costa, em artigo na “Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional”, diz que “a senzala foi o ambiente onde a música e os ritmos de origem africana se desenvolveram, e amplificaram a sua influência na casa grande”.


Hoje, a música africana ganha uma expressão afetiva incontestável, seja no meio secular ou no meio religioso. Avalia-se que o campo religioso brasileiro está em plena articulação com a emergência da afirmação étnica dos negros no Brasil. A propósito, “o candomblé, um dos símbolos de referência imediata da negritude brasileira, cresce como se acompanhasse a emergência da identidade afrodescendente e o ganho espaço-social que esses indivíduos vem ocupando na sociedade inclusiva”. [1]


A sanção da lei 10.639, que obriga o ensino de “História e Cultura Afro-Brasileira no Ensino Fundamental e Médio”, representa uma conquista singular da população negra ao lado do movimento negro. A iniciativa age sobre o sistema educacional com grande impacto, fazendo a sociedade discutir amplamente a temática. A questão desperta interesses de ordem política, econômica, social, histórica, cultural e religiosa.


Ao procurar se ajustar a essa iniciativa, o sistema educacional agrega uma discussão que envolve entusiastas e críticos -- o que faz fervilhar a opinião pública. A lei tem uma história que se confunde com a emergência do Movimento Negro dos últimos trinta anos. É possível que “os desafios para a implementação [da lei] são da mesma ordem dos que se antepõem ao avanço da luta contra o racismo”. [2]

Fonte: Revista Ultimato

Foko Urbano: Tá ligado! Sou Luz!


Tá ligado! Sou Luz!


A luz na forma como a conhecemos é uma gama de comprimento de onda a que o olho humano é sensível. Trata-se de uma radiação electromagnética pulsante ou num sentido mais geral, qualquer radiação electromagnética que se situa entre as radiações infravermelhas e as radiações ultravioletas. As três grandezas físicas básicas da luz (e de toda a radiação electromagnética) são: brilho (ou amplitude), corpolarização (ou ângulo de vibração).
Um raio de luz é a representação da trajetória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz sai (fonte) e para onde ela se dirige. O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen. Propagando-se em meio homogêneo, a luz sempre percorre trajetórias retilíneas; somente em meios não-homogêneos é que a luz pode descrever "curva".
(ou frequência), e

Outra forma que podemos conhecer a luz é através de JESUS, cujo ser humano que O conhece e O recebe se torna sensível. Trata-se de um ser Supremo único, que não é egoísta, pois deseja que todos sejam que nem Ele, LUZ!

Para você manter essa luz acessa, existem alguns princípios básicos:

Brilho: Todos devem saber que você é luz. Antes de qualquer palavra, suas atitudes falarão mais que você.

Freqüência: Para você ter brilho, é necessário buscar sempre mais “energia” da fonte (Jesus).

Vibração: Não importa há quanto tempo você conhece a Luz, o importante é que a busca pelo brilho e pela freqüência aumente cada dia mais.

Um raio de luz é a representação da trajetória da luz na vida de outra pessoa. Significa o caminho que a luz faz, da fonte que é Jesus até o coração daquele que logo, logo será um foco de luz.

O conceito de raio de luz foi introduzido pela bíblia, cujo ensino é vivo até os dias de hoje.
Nós, luzinhas de Jesus, devemos percorrer por trajetórias retas, mesmo tendo alguns néons falsificados nos chamando para outro lado.


Eu o Senhor, te chamei em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo e LUZ para os gentios; para abrires os olhos aos cegos, para tirares da prisão o cativo e do cárcere, os que jazem em trevas
Isaías 42:6-7

Fonte: Geórgia Kupsinsku Líder Auxiliar Adolescentes geo_kups@hotmail.com JUAD - Kephas

Foko Urbano: Voce e EMO?


EMO, E-EMA... cada um com seu problema!

Andando por aí a gente encontra muita gente estranha. Na minha
adolescência eu tinha medo de passar na praça depois de certa hora da noite,
pois os punks estavam por ali e botavam banca de cruéis e punham muita gente pra
correr. Eram uma mistura de roqueiros, com figuras medievais. E naquele tempo em
que ninguém falava em piercing, alguns deles já tinham alfinetes enfiados na
barriga, no nariz e outras partes. Carregavam correntes com bolas de aço na
ponta e usavam braceletes cheios de rebites, adornados com roupas totalmente
rasgadas e de preferência pretas.


Eu já ouvia dizer que nos anos sessenta tinha surgido a moda hippie, e as pessoas pregavam a liberdade, sexo, drogas e rock`n roll.

O que dizer das patricinhas dos anos 80? Também apareceram como uma influente moda jovem, e fazer pose de riquinho era o que dava Ibope. A “burguesada”, como eram chamados, se divertia.

Outro grupo nesta mesma época clamava por uma sociedade alternativa, onde se podia tomar banho de chapéu ou esperar papai Noel. Era um grupo que cantava a plenos pulmões: “Faça o que tu queres pois é tudo da lei”!

Eu cresci, e nunca mais vi um punk na minha frente. Mas ultimamente tenho visto e ouvido falar de uma nova tribo, a qual está invadindo as escolas, as ruas da cidade, e as igrejas. Parece uma nova versão dos punks que eu conhecia. Eles curtem um tipo de rock hardcore, com letras melosas que fazem chorar. Usam franjas grandes, pintam os olhos de preto e fazem questão de expor sua sensibilidade, o que muitas vezes, os leva às lágrimas por qualquer motivo. São chamados de “emos”, uma abreviação da palavra em inglês emotional.

Os adolescentes dos anos 60 reclamavam do autoritarismo dos pais e da repressão à liberdade de expressão. Os jovens do século XXI reclamam da violência e do preconceito. A liberdade que não existia naquele tempo e que era requerida, hoje passou dos limites, fazendo com que doenças sexualmente transmissíveis se proliferem pelo mundo inteiro numa fração de segundo.

Diante de tudo isso, um refrão bem conhecido dos nossos adolescentes, bem poderia ser parafraseado assim: “Emo, e-ma, cada um com seus problemas!

O fato é que todas as gerações tiveram seus problemas emocionais, familiares, sociais, e cada uma manifestava seu protesto da sua maneira. Mas tal comportamento era usado para “camuflar” o verdadeiro problema: o vazio espiritual. Era como se fosse uma fuga da realidade de que havia uma insatisfação dentro de suas almas. O vazio ainda existe, por isso, tribos e mais tribos haverão de surgir, porque o ser humano sente uma imensa necessidade de fazer algo ou seguir alguma ideologia para extravasar o seu “modo de ser”.

Entretanto, a paz interior que eles buscam nos modismos, nas crenças, nos gostos musicais, nos ídolos e nas manias, só pode ser encontrada num só lugar: Em Cristo Jesus. Ele é a nossa paz. Devemos viver para Ele. Isso me faz lembrar dos dizeres do apóstolo Paulo: Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro (Fp 1:21) , e: ... vivo não mas eu, mas Cristo vivo em mim, e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. (Gl 2:20). Eis a única maneira de viver que realmente vale a pena.

Foko Urbano: As criancas a beira do caminho: o que a igreja brasileira tem a ver com isso?


As crianças à beira do caminho: o que a
igreja brasileira tem a ver com isso?

Ariovaldo Ramos
O artigo a seguir é uma adaptação da palavra do pr. Ariovaldo Ramos dirigida a 29 pessoas reunidas para o I Encontro de Educadores Sociais Cristãos, organizado por Mãos Dadas em julho de 2008. Decidimos reproduzi-lo nesta edição porque suas palavras expressam bem a convicção dos que participam da Rede Mãos Dadas e fortalecem o nosso compromisso com Deus e com as crianças brasileiras que estão à beira do caminho.


A pergunta errada

É muito conhecida a história do bom samaritano, contada por Jesus e registrada pelo evangelista Lucas (10. 25-37). Jesus a contou para responder a pergunta “Quem é o meu próximo?”. A primeira coisa que Jesus fez ao contar a parábola foi corrigir a pergunta. Ele perguntou ao mestre da lei: “Qual destes três lhe parece ter sido o próximo do homem que caiu na mão dos salteadores?”. A resposta foi: “O que usou de misericórdia para com ele.” E Jesus concluiu: “Vai, e procede tu de igual modo”. O samaritano viu alguém que precisava dele e agiu em função daquela pessoa. Devo ser próximo daquele que eu vir que precisa de mim.


Mas a conversa com o mestre da lei tinha começado porque ele queria saber o que fazer para ter a vida eterna. Jesus lhe pediu para que resumisse a lei de Moisés. O mestre da lei acertou em cheio: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento e amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Jesus complementou com o lógico: “Ótimo, você já sabe, então vá e faça isso”. E o mestre da lei fez a pergunta errada, “Quem é o meu próximo?”, revelando que não sabia o que parecia ser o mais óbvio: a relação com o próximo. Ele sabia o que era amar Deus de toda a alma, de toda força, de todo coração, de todo entendimento, mas não sabia quem era o próximo.


Isso é um absurdo. Nenhum de nós sabe qual o limite das nossas forças, nem a dimensão da nossa alma, do nosso coração ou do nosso entendimento. O mestre da lei achava que sabia, e que o seu problema estava na segunda parte do mandamento, saber a quem deveria amar. Essa é uma confissão terrível e assustadora. Ele estava dizendo: “Eu sei o que fazer com Deus, mas não sei o que fazer com as pessoas”. E isso parece ser uma absoluta contradição. Como é possível saber tudo sobre o Criador e com isso se afastar das suas criaturas?


A igreja do mestre da lei
A situação do mestre da lei retrata bem o estado da igreja brasileira. Temos pensadores e teólogos de todos os tipos, temos ótimas escolas de teologia, mas continuamos sendo uma igreja que sabe “tudo” sobre Deus, mas não sabe a quem
amar.


A melhor coisa que a igreja pode fazer onde quer que esteja inserida para pregar o evangelho é demonstrar o amor de Deus, marca básica do seu reino. Por que temos tanta dificuldade em fazer o pastor entender isso? É muito claro, é só olhar para a criança recém-nascida. Ela sabe que a mãe a ama por causa de tudo que a mãe faz por ela. Não é um sentimento abstrato, está no toque das mãos, no colo, no alimento, no cuidado, na voz. Algo muito prático. Mas nós, pastores e suas igrejas, não conseguimos entender isso, porque o evangelho que nós temos no Brasil é o evangelho do mestre da lei: um evangelho capaz de dizer “Eu sei o que é amar a Deus, mas não sei quem é o meu próximo”.


Nossa igreja é marcadamente teórica. A maior prova disso é que ela gira em torno do púlpito. O pastor brasileiro é contratado pelo que é capaz de fazer durante uma hora e meia, uma vez por semana.


Jesus nos ensina que devemos ser próximos daquele que precisa da nossa ajuda. Ver essa pessoa é o primeiro passo. E essa visão é deflagrada pela compaixão, que é a grande marca do samaritano. Jesus fez questão de frisar que outros dois homens — um levita e um sacerdote — também tinham visto o que estava ferido. Mas só o samaritano se compadeceu. Não é uma questão de ver com os olhos, mas sim com o coração.


A compaixão é necessariamente fruto da identificação. Você se compadece de alguém com quem se identifica. Ao vê-lo, se imagina no lugar dele e diz “poderia ter sido comigo”. Se o samaritano tivesse passado antes do moço, ele provavelmente teria sido o assaltado. Seria ele o homem à beira da estrada. A compaixão que não se coloca no lugar do outro é egoísta, porque é uma compaixão da filantropia, não da comunhão. Ela faz com que eu olhe o outro como se ele fosse um ser inferior a quem eu posso dispensar um pouco do meu tempo, dos meus recursos, das minhas possibilidades — afinal de contas, não me custa nada.


Jesus fez questão de afirmar que estava falando de um samaritano. Seus ouvintes discriminavam os samaritanos considerando-os uma raça inferior e herege, um povo que não sabia nada sobre Deus e se metia a falar dele.


Na parábola havia três judeus. Um deles foi assaltado e abandonado à beira do caminho. Dois outros judeus passaram ao largo. Todos iguais ao mestre da lei, gente que sabe o que é amar Deus. Então passou o samaritano que, ao contrário do mestre da lei, não sabia nada sobre Deus, mas sabia a quem amar.


Você percebe a ironia na fala de Jesus? É como se ele dissesse: “É o samaritano, lembra dele? Aquele sujeito que não sabe nada sobre Deus, aquele sujeito que você despreza. Mas ele viu, e se compadeceu”. Jesus chama a atenção do mestre da lei para o racismo deste. A denúncia se estende aos outros ouvintes também. “É verdade, nem você nem a sua cultura sabem a quem se deve amar, porque vocês segregam, marginalizam, o samaritano. Vocês não entenderam qual foi o chamado de Abraão. Um povo que tem a vocação de ser uma benção para todas as famílias da terra não tem a prerrogativa da segregação”. Segregação por parte da igreja, povo de Deus, contradiz a sua missão, a sua razão de existir, a sua razão de ser.


Além de denunciar a ética do mestre da lei e de seus contemporâneos, Jesus mostra o que deve ser feito: você tem de sair do seu conforto e ir para o lugar de desconforto do outro. Identificar-se com ele e fazer tudo o que for possível para tirá-lo dali e trazê-lo para o seu lugar de conforto. Todos esses movimentos exigirão o sacrifício de se dispor e disponibilizar tudo o que é seu, porque aquele que você viu que precisa de você, se torna imediatamente sua prioridade. Você ajuda o outro no seu estado de desconforto, de modo a dar-lhe condições mínimas de reação, traz a pessoa para o seu estado de conforto, e leva-o a um lugar onde ele possa ser plenamente recuperado. E é exatamente esse o movimento que o samaritano faz. O pastor presbiteriano Dídimo de Freitas chama esse movimento de “teologia da ação social”.


Uma das razões porque nós temos tantas denominações evangélicas é porque nós sabemos demais e nos dividimos por conta de detalhes. Elaboramos verdadeiros tratados sobre Deus, mas não sabemos a quem devemos amar.


A maior denúncia de Jesus na parábola do bom samaritano é: “Será mesmo que você sabe de Deus se você não sabe a quem deve amar?” A grande questão que Jesus levanta para o mestre da lei é: “Além de ter feito a pergunta errada, tem mais um detalhe que eu preciso lhe dizer: será que você sabe mesmo sobre Deus? Porque quem sabe de Deus sabe a quem deve amar, pois Deus é amor”.


Da mesma forma, algo na vida da igreja brasileira está profundamente errado: uma igreja que segue a Deus, que diz conhecer a Deus e saber o que é amar a Deus, tem de saber a quem se deve amar, tem de falar menos e agir mais. Este é o grande desafio de se fazer uma missão integral no Brasil. É difícil perceber que não há outra maneira de falar de um Deus que é amor se não for por meio de atos de amor que dão conteúdo a qualquer palavra que a gente queira dizer. Quem segue um Deus assim não pode ter palavras vazias.


A criança é quem está à beira do caminho
Palavras vazias não cabem em lugar nenhum, muito menos em uma realidade como a do Brasil. A pessoa, o ser humano à beira do caminho no Brasil é, por excelência, a criança. É o pobre de modo geral, mas dos pobres a criança sofre mais com a pobreza e está em maior número. O Estado não tem uma política que contemple, por exemplo, as necessidades de nossas criancinhas até 6 anos — 11,5 milhões delas (56% nesta faixa etária) vivem em famílias cuja renda mensal está abaixo de meio salário mínimo per capita por mês.* Elas não têm seus direitos humanos básicos garantidos, vivem em situações indignas e deploráveis.


O Brasil convive com o crime organizado, que tem na criança seu alvo preferencial tanto na prestação de serviço quanto no consumo. Na prestação de serviço, porque o tráfico se utiliza da grande contradição que existe no Brasil, onde em muitos casos a lei apropriada existe, mas não é aplicada. Por exemplo, o Estatuto da Criança e do Adolescente é excelente, mas até hoje, 18 anos depois de criado, ainda não foi implantado. O narcotráfico sabe que a criança é inimputável, não pode ser responsabilizada. Sendo assim, eles aliciam a criança para fazer o serviço sujo. E as pessoas que querem corrigir esse estado de coisas no Brasil decidem, num rasgo de “inteligência” profunda, punir a criança!


Em vez de fazermos, como sociedade, uma devassa no judiciário, na polícia e nos institutos públicos, que estão corrompidos e corroídos até a medula, decidimos que a solução é punir a criança. Isso para resolver um problema que, sem dúvida alguma, faz da criança a maior vítima.


Quem coloca a criança à margem do caminho é o próprio Estado brasileiro. Primeiro, pela sua ausência, pois o Estado não está presente nas comunidades, nem na área de saúde, nem na de educação, e nem na prevenção ao crime. Ele chega depois, com a força da coerção, para pegar o “pé de chinelo” e fazer bonito nos jornais.


A imprensa, por sua vez, dá voz às forças dominantes no Brasil que se integram de forma articulada para camuflar o problema, para maquiar o país. É verdade que nós temos uma economia potente, que nós somos uma das vinte nações emergentes e somos uma das mais próximas do primeiro mundo. Mas toda essa vitalidade econômica continua nas mãos de poucos, pois os meios de produção pertencem a poucos.


Somos a única nação moderna do mundo que não passou por uma reforma agrária. Essa situação no campo propicia o trabalho escravo, cuja maior vítima é novamente a criança. O Brasil tem uma pessoa agonizando à beira do caminho. É uma criança ou um adolescente, que sofre pelo descaso do Estado, pela falta de políticas públicas, pelo modelo econômico, um modelo concentrador de riquezas e que eleva o lucro à condição de deus.


O lucro é um grande inimigo da criança porque ninguém custa menos ao ser explorado do que a criança. É simples, é a lógica do sistema. E é contra isso tudo que lutamos.


Se a igreja continuar com o evangelho do mestre da lei, nós não vamos fazer diferença alguma em nosso país, porque é um evangelho que não sabe a quem se deve amar. Um evangelho que não se identifica, que não reconhece que tem alguém à beira do caminho, e que passa ao largo de crianças estiradas, crianças que representam o futuro desse país. Uma nação que não cuida bem das suas crianças é uma nação comprometida, em crise.


Qual é o nosso papel? É não desistir da igreja. A parábola do samaritano é mais atual do que a gente gostaria que fosse, e ela é destinada à igreja brasileira e para a situação desse país. Nosso papel, na igreja, é pegar nossos pastores pelo colarinho e dizer: “Venha aqui ler a parábola do samaritano de novo. Vamos ler outra vez, parece que nossa igreja não a entendeu ainda. Vamos ler até que eu, você e os que estão conosco saiamos dessa posição de conforto”. Essa missão nós não podemos abandonar.


Ariovaldo Ramos é pastor evangélico, presidente do ministério JEAME e mora em São Paulo, SP.

Fonte: Mãos Dadas

Nota
* IBGE/Pnad 2006 – Tabulação Especial de Eqüidade.

Foko Urbano: Jesus Cristo e a resposta. Mas qual e a pergunta?


Jesus Cristo é a resposta. Mas qual é a pergunta?

Derval Dasilio Todos viram a exposição diária, meses a fio, pela televisão, do casal acusado de jogar a filha pela janela, enquanto se omitia a estatística macabra da violência doméstica contra a criança no Brasil. Segundo informações de órgãos atuantes em defesa da criança, como forma de catarse da sociedade bem-posta indignada a seu jeito, evidentemente hipócrita, juristas, juízes, autoridades do judiciário, legistas, criminologistas, antropólogos passam sua sapiência jurídica, ou científica, para “saciar” a fome de vingança social. Não falam o essencial: há quinhentos mil casos de violência contra a criança por ano. Estima-se. Não vem a público. A metade chega ao conhecimento das autoridades. Cinco por cento, 25 mil crianças, são mortas por pais e parentes próximos todos os anos. Como sempre, esqueceremos isso? Nesse tempo, só existe o que aparece na televisão.


Cada vez mais descobrimos que a causa de Jesus, antes abraçada por cristãos de confissão, vem sendo interessante a quem, tantas vezes, nada tem a ver com compromissos eclesiásticos, ou que leve institucionalmente o nome “cristão” na fachada. Ao contrário, ao considerar-se a atuação da sociedade organizada, em defesa dos “sem poder”, o que se observa mais freqüentemente é a apatia, o distanciamento, a indiferença das igrejas cristãs em relação às grandes lutas em favor das liberdades do homem e dos direitos sociais dos mais fracos.


Ao ler Tolstoi, Gandhi descobriu a estratégia da não-violência no Sermão do Monte de Jesus, assim como o pastor Luther King, que se inspirou nos baluartes da fé comprometida. Não podemos esquecer Jaime Wright, pastor presbiteriano ecumênico, e o projeto “Brasil: Nunca Mais”, na parceria imprescindível de Dom Paulo Evaristo Arns. De fato, cristãos como Jaime têm muito a dizer sobre isso. Mesmo depois de mortos. Por decisão do juiz Gustavo S. Teodoro, em primeira instância, o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra tornou-se o primeiro oficial condenado na justiça brasileira em uma ação declaratória por seqüestro e tortura durante o regime militar (1964-1985). Na decisão, o juiz afirmou que o DOI-CODI era “uma casa dos horrores”. As testemunhas que estiveram presas ali disseram que Ustra comandava as sessões de tortura com espancamento, choques elétricos e tortura psicológica. O presbítero Paulo Wright teria sido morto assim. Das celas podia-se ouvir gritos, gemidos e choros dos presos. Ficou caracterizada pelo menos a culpa, por omissão, quanto à grave violação dos direitos humanos fundamentais, afirmou o magistrado na sentença.

Fonte: Ultimato

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