A MARCA DA BESTA



Dentre todos os tópicos da Bíblia, talvez a marca da besta seja o que mais tem suscitado especulações e argumentações ridículas e bombásticas. Cristãos e não-cristãos debatem o significado de seu valor numérico. Mas o que diz, realmente, o texto bíblico?

O Número 666: Marca Registrada da Tribulação?

A questão central da Tribulação é: Quem tem o direito de governar, Deus ou Satanás? Deus vai provar que é Ele quem tem esse direito. Pela primeira e única vez na história, as pessoas terão uma data limite para aceitarem o Evangelho. Por enquanto, todos podem aceitar ou rejeitar essa mensagem em diferentes momentos da vida; alguns o fazem na infância, outros no início da fase adulta, outros na meia-idade, e alguns até na velhice. Mas, quando vier a Tribulação, as pessoas terão que tomar essa decisão de forma imediata ou compulsória por causa da marca da besta, de modo que toda a humanidade será deliberadamente dividida em dois segmentos. O elemento polarizador será precisamente a marca da besta.

A Bíblia ensina que o líder da campanha em defesa da marca da besta será o falso profeta, que está ligado à falsa religião (Ap 13.11-18). Apocalipse 13.15 deixa claro que o ponto-chave em tudo isso é adorar "a imagem da besta". A marca da besta é simplesmente um meio de forçar as pessoas a declararem do lado de quem estão: do Anticristo ou de Jesus Cristo. Todos terão que escolher um dos lados. Será impossível manter uma posição neutra ou ficar indeciso com relação a esse assunto. A Escritura é muito clara ao afirmar que os que não aceitarem a marca serão mortos.

O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16).

Toda a humanidade será forçada a escolher um dos lados: "...todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos" (Ap 13.16). O Dr. Robert Thomas comenta que essa construção retórica "abrange todas as pessoas, de todas as classes sociais, [...] ordenadas segundo sua condição financeira, [...] abrangendo todas as categorias culturais [...]. As três expressões são um recurso estilístico que traduz universalidade".[1] A Escritura é muito específica. O falso profeta vai exigir uma "marca" em sinal de lealdade e devoção à besta, e essa marca será "sobre a mão direita" – não a esquerda – "ou sobre a fronte" (Ap 13.16).

A palavra "marca" aparece em muitas passagens da Bíblia. Por exemplo, ela é usada várias vezes em Levítico, referindo-se a um sinal que torna o indivíduo cerimonialmente impuro, e está geralmente relacionada à lepra. É interessante notar que o modo como Ezequiel 9.4 usa a idéia de "marca" é semelhante ao de Apocalipse: "E lhe disse: Passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal a testa dos homens que suspiram e gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela". Nessa passagem, o sinal serve para preservação, assim como o sangue espalhado nas ombreiras das portas livrou os hebreus durante a passagem do anjo da morte, como relata o Livro do Êxodo. Em Ezequiel, a marca é colocada na fronte, semelhantemente à do Apocalipse. Todas as sete ocorrências da palavra "marca" ou "sinal" (gr. charagma) no Novo Testamento em grego, encontram-se no Livro do Apocalipse, e todas se referem à "marca da besta" (Ap 13.16,17; 14.9,11; 16.2; 19.20; 20.4). O Dr. Thomas explica o significado desse termo na Antigüidade:

A marca deve ser algum tipo de tatuagem ou estigma, semelhante às que recebiam os soldados, escravos e devotos dos templos na época de João. Na Ásia Menor, os seguidores das religiões pagãs tinham prazer em exibir essas tatuagens para mostrar que serviam a um determinado deus. No Egito, Ptolomeu IV Filopátor (221-203 a.C.) marcava com o desenho de uma folha de trevo os judeus que se submetiam ao cadastramento, simbolizando a servidão ao deus Dionísio (cf. 3 Macabeus 2.29). Esse significado lembra a antiga prática de usar marcas para tornar pública a fé religiosa do seu portador (cf. Isaías 44.5), e também a prática de marcar os escravos a fogo com o nome ou símbolo de seu proprietário (cf. Gl 6.17). O termo charagma ("marca") também era usado para designar as imagens ou nomes dos imperadores, cunhadas nas moedas romanas e, portanto, poderia muito bem aplicar-se ao emblema da besta colocado sobre as pessoas.[2]

Alguns se perguntam por que foi usado um termo tão específico para designar a marca do Anticristo. Essa marca parece ser uma paródia do plano de Deus, principalmente no que se refere aos 144.000 "selados" de Apocalipse 7. O selo de Deus sobre Suas testemunhas muito provavelmente é invisível e tem o propósito de protegê-las do Anticristo. Por outro lado, o Anticristo oferece proteção contra a ira de Deus – uma promessa que ele não tem condições de cumprir – e sua marca é visível e externa. Como os que receberem a marca da besta o farão voluntariamente, é de supor que as pessoas sentirão um certo orgulho de terem, em essência, a Satanás como seu dono. O Dr. Thomas afirma: "A marca será visível e identificará todos os que se sujeitarem à besta".[3]

Uma Identificação Traiçoeira

Verificação da identidade pela leitura da íris. O Anticristo fará uso da moderna tecnologia.

Além de servir como indicador visível da devoção ao Anticristo, a marca será a identificação obrigatória em qualquer transação comercial na última metade da Tribulação (Ap 13.17). Este sempre foi o sonho de todos os tiranos da história – exercer um controle tão absoluto sobre seus vassalos a ponto de decidir quem pode comprar e quem pode vender. O historiador Sir William Ramsay comenta que Domiciano, imperador romano no primeiro século, "levou a teoria da divindade Imperial ao extremo e encorajou ao máximo a ‘delação’; [...] de modo que, de uma forma ou de outra, cada habitante das províncias da Ásia precisava demonstrar sua lealdade de modo claro e visível, ou então era imediatamente denunciado e ficava impossibilitado de participar da vida social e de exercer seu ofício".[4] No futuro, o Anticristo aperfeiçoará esse sistema com o auxílio da moderna tecnologia.

Ao longo da história, muitos têm tentado marcar certos grupos de pessoas para o extermínio, mas sempre houve alguns que conseguiram achar um meio de escapar. Porém, à medida que a tecnologia avança, parece haver uma possibilidade cada vez maior de bloquear praticamente todas as saídas. Essa hipótese é reforçada pelo emprego da palavra grega dunétai – "possa" (Ap 13.17), que é usada para transmitir a idéia do que "pode" ou "não pode" ser feito. O Anticristo não permitirá que alguém compre ou venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação desta política será o fato da sociedade do futuro não usar mais o dinheiro vivo como meio de troca. O controle da economia, ao nível individual, através da marca, encaixa-se perfeitamente no que a Bíblia diz a respeito do controle do comércio global pelo Anticristo, delineado em Apocalipse 17 e 18.

A segunda metade de Apocalipse 13.17 descreve a marca como "o nome da besta ou o número do seu nome". Isso significa que "o número do nome da besta é absolutamente equivalente ao nome, [...]. Essa equivalência indica que, como nome, ele é escrito com letras; mas, como número, é o análogo do nome escrito com algarismos".[5] O nome do Anticristo será expresso numericamente como "666".

Calculando o Número

O Anticristo não permitirá que alguém compre ou venda se não tiver a marca, e o que possibilitará a implantação desta política será o fato da sociedade do futuro não usar mais o dinheiro vivo como meio de troca.

Nesse ponto da profecia (Ap 13.18), o apóstolo João interrompe momentaneamente a narrativa da visão profética e passa a ensinar a seus leitores a maneira correta de interpretar o que havia dito. Uma leitura do Apocalipse demonstra claramente que os maus não entenderão o significado, porque rejeitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Por outro lado, os demais que estiverem atravessando a Tribulação receberão sabedoria e entendimento para que possam discernir quem é o Anticristo e recusar a sua marca. A Bíblia deixa claro que aqueles que receberem a marca da besta não poderão ser salvos (Ap 14.9-11; 16.2; 19.20; 20.4) e passarão a eternidade no lago de fogo. O fato de João usar essa passagem crucial para transmitir sabedoria e entendimento aos crentes, com relação a um assunto de conseqüências eternas, mostra que Deus proverá o conhecimento necessário para que o Seu povo possa segui-lO fielmente.

Mas o que essa sabedoria e esse conhecimento permitem que os crentes façam? A passagem diz que podemos "calcular". Calcular o quê? Podemos calcular o número da besta.

O principal propósito de alertar os crentes sobre a marca é permitir que eles saibam que, quando em forma de número, o "nome" da besta será 666. Assim, os crentes que estiverem passando pela Tribulação, quando lhes for sugerido que recebam o número 666 na fronte ou na mão direita, deverão rejeitá-lo, mesmo que isso signifique a morte. Outra conclusão que podemos tirar é que qualquer marca ou dispositivo oferecido antes dessa época não é a marca da besta que deve ser evitada.

Portanto, não há motivo para os cristãos de hoje encararem o número 666 de forma supersticiosa. Se o nosso endereço, número de telefone ou código postal incluem esse número, não precisamos ter medo de que algum poder satânico ou místico nos atingirá. Por outro lado, temos que reconhecer que muitos ocultistas e satanistas são atraídos por esse número por sua conexão com a futura manifestação do mal. Porém, o número em si não tem poderes sobrenaturais. Quando um crente acredita nisso, já caiu na armadilha da superstição. A Bíblia ensina que não há nenhum motivo para atribuir poderes místicos ao número 666.

A Carroça na Frente dos Bois

Muitos têm tentado descobrir a identidade do Anticristo através de cálculos numéricos. Isso é pura perda de tempo. A lista telefônica está cheia de nomes que poderiam ser a solução do enigma, mas a sabedoria para "calcular" o nome não é para ser aplicada agora, pois isso seria colocar a carroça adiante dos bois. Esse conhecimento é para ser usado pelos crentes durante a Tribulação.

Em 2 Tessalonicenses 2, Paulo ensina que, durante a presente era da Igreja, o Anticristo está sendo detido. Ele será "revelado somente em ocasião própria" (v.6). Ao escolher a palavra "revelado", o Espírito Santo quis indicar que a identidade do Anticristo estará oculta até a hora de sua revelação, que ocorrerá em algum momento após o Arrebatamento da Igreja. Portanto, não é possível saber quem é o Anticristo antes da "ocasião própria". O Apocalipse deixa bem claro que os crentes saberão na hora certa quem é o Anticristo.

Como apontamos acima, o Apocalipse não deixa dúvida de que durante a Tribulação todos os crentes saberão que receber a marca da besta será o mesmo que rejeitar a Cristo. Durante a Tribulação, todos os cristãos terão plena consciência disso onde quer que estejam. Nenhuma das hipóteses levantadas no passado, ou que venham a ser propostas antes da Tribulação, merece crédito.

Apocalipse 13.17-18 diz claramente que o número 666 será a marca que as pessoas terão que usar na fronte ou na mão direita. Em toda a história, ninguém jamais propôs a utilização desse número em condições semelhantes às da Tribulação, de modo que todas as hipóteses já levantadas a respeito da identidade do Anticristo podem ser descartadas.

O mais importante nessa passagem é que podemos nos alegrar em saber que a identificação do futuro falso Cristo ainda não é possível, mas o será quando ele ascender ao trono. Com certeza, aquele a quem o número 666 se aplica é alguém que pertence a uma época posterior ao período em que João viveu, pois ele deixa claro que alguém iria reconhecer esse número. Se nem a geração de João nem a seguinte foi capaz de discerni-lo, isso significa que a geração que poderá identificar o Anticristo forçosamente estava (e ainda está) no futuro. No passado, houve várias figuras políticas que tipificaram características e ações desse futuro personagem, mas nenhum dos anticristos anteriores se encaixa perfeitamente no retrato e no contexto do Anticristo do final dos tempos.[6]

A Relação entre Tecnologia e a Marca da Besta

Muitos têm feito as mais variadas hipóteses sobre a marca da besta. Alguns dizem que ela será como o código de barras utilizado para identificação universal de produtos. Outros imaginam que seja um chip implantado sob a pele, ou uma marca invisível que possa ser lida por um scanner. Contudo, essas conjeturas não estão de acordo com o que a Bíblia diz.

A marca da besta – 666 – não é a tecnologia do dinheiro virtual nem um dispositivo de biometria. A Bíblia afirma de forma precisa que ela será:

  • a marca do Anticristo, identificada com sua pessoa
  • o número 666, não uma representação
  • uma marca, como uma tatuagem
  • visível a olho nu
  • sobre a pele, e não dentro da pele
  • facilmente reconhecível, e não duvidosa
  • recebida de forma voluntária; portanto, as pessoas não serão ludibriadas para recebê-la involuntariamente
  • usada após o Arrebatamento, e não antes
  • usada na segunda metade da Tribulação
  • necessária para comprar e vender
  • recebida universalmente por todos os não-cristãos, mas rejeitada pelos cristãos
  • uma demonstração de adoração e lealdade ao Anticristo
  • promovida pelo falso profeta
  • uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.
A marca da besta é uma opção que selará o destino de todos os que a receberem, levando-os ao castigo eterno no lago de fogo.

Talvez na história ou na Bíblia nenhum outro número tenha atraído tanto a atenção de cristãos e não-cristãos quanto o "666". Até mesmo os que ignoram totalmente os planos de Deus para o futuro, conforme a revelação bíblica, sabem que esse número tem um significado importante. Escritores religiosos ou seculares, cineastas, artistas e críticos de arte fazem menção, exibem ou discorrem a respeito dele. Ele tem sido usado e abusado por evangélicos e por membros de todos os credos, tendo sido objeto de muita especulação inútil. Freqüentemente, pessoas que se dedicam com sinceridade ao estudo da profecia bíblica associam esse número à tecnologia disponível em sua época, com o intuito de demonstrar a relevância de sua interpretação. Mas, fazer isso é colocar "a carroça na frente dos bois", pois a profecia e a Bíblia não ganham credibilidade ou legitimidade em função da cultura ou da tecnologia.

Conclusão

O fato da sociedade do futuro não utilizar mais o dinheiro vivo será usado pelo Anticristo. Entretanto, seja qual for o meio de troca substituto, ele não será a marca do 666. A tecnologia disponível na época da ascensão do Anticristo será aplicada com propósitos malignos. Ela será empregada, juntamente com a marca, para controlar o comércio (como afirma Apocalipse 13.17). Sendo assim, é possível que se usem implantes de chips, tecnologias de escaneamento de imagens e biometria para implementar a sociedade amonetária do Anticristo, como um meio de implantar a política que impedirá qualquer pessoa de comprar ou vender se não tiver a marca da besta. O avanço da tecnologia é mais um dos aspectos que mostram que o cenário para a ascensão do Anticristo está sendo preparado. Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)

  1. Robert L. Thomas, Revelation 8-22: An Exegetical Commentary (Chicago: Moody Press, 1995), pp. 179-80.
  2. Thomas, Revelation 8-22, p. 181.
  3. Thomas, Revelation 8-22, p. 181.
  4. Sir William Ramsay, The Letters to the Seven Churches (New York: A. C. Armstrong & Son, 1904), p. 107.
  5. Thomas, Revelation 8-22, p. 182.
  6. Thomas, Revelation 8-22, p. 185.

Sexo no "Ponto de Vista" de Stephen Kanitz e nos Provérbios de Salomão

Sexo no "Ponto de Vista" de Stephen Kanitz e nos Provérbios de Salomão


Apesar dos três milênios que separam o capítulo 7 de Provérbios do “Ponto de Vista” do administrador Stephen Kanitz (‘Veja’, 16 de julho de 2008), há muitas semelhanças entre eles.


Kanitz escreve que “um jovem hoje em dia terá sido exposto a 12.000 apelos sexuais antes de completar 14 anos, uma aberração cultural sem precedente na história da humanidade”. Salomão, um dos autores de Provérbios, descreve como um adolescente é exposto a um apelo sexual muito bem feito, que ele não consegue resistir. O rapazinho acaba aceitando o convite da mulher mais velha que ele: “Venha, vamos embriagar-nos de carícias até o amanhecer, gozemos as delícias do amor!” (7.18).


Kanitz explica que “quando as mulheres reclamam que os homens só pensam ‘naquilo’, elas estão sendo tremendamente injustas porque o instinto do ‘não esquecimento’ está em ambos os sexos, e com a mesma intensidade”. Talvez para surpresa de muitos, o colunista de ‘Veja’ acrescenta: “Hoje se suspeita até que mais mulheres traiam o marido do que vice-versa”. Pois é, a tal mulher que seduziu o adolescente não era nem uma menina assanhada nem uma prostituta: era uma mulher que estava traindo deliberadamente o marido. Ela disse ao jovem: “Meu marido não está em casa, saiu para uma longa viagem e pela quantidade de dinheiro que levou, deverá ficar fora de casa por vários dias” (7.20, BV).


É lógico que Kanitz não fala mal do sexo. Ele critica, sim, “o erotismo desenfreado, a preocupação exagerada com o sexo, o desempenho e a traição, que trazem como conseqüência esta sociedade de consumo e de ostentação”. Salomão age da mesma forma. Ele encoraja o sexo com amor, com responsabilidade: “Alegre-se com a esposa da sua juventude [...] Que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela” (5.18-19). Tanto Kanitz quanto Salomão pregam o compromisso conjugal: “Beba das águas da sua cisterna, das águas que brotam do seu próprio poço” (5.15).


O “Ponto de Vista” de Stephen Kanitz foi algo surpreendente e de uma coragem sem par, pois ele termina seu texto com uma advertência: “Nossos professores, artistas e cineastas, nossos líderes espirituais, nossa igreja, nossos intelectuais estão se esquecendo de que sexo precisa ser de fato divertido, mas o segredo do divertimento são o comedimento, a surpresa e o mistério, e não essa massificação e banalização a que estão nos submetendo”.

Fonte: Revista Ultimato

Mensagem do dia: Melhor retorno

MELHOR RETORNO



Daqui a cinco anos a sua vida irá refletir fielmente as suas prioridades de hoje. Como será a sua vida daqui a cinco anos? Peter Mass


Pense nas suas prioridades – não aquelas que você afirma que são, mas aquelas que são apoiadas e alimentadas por seu tempo, seus pensamentos, suas ações e seus compromissos. Aonde, afinal, essas prioridades o estão levando? Em que você está se tornando em função delas?

A cada instante da sua vida você está fazendo um determinado esforço que o está levando a uma ou a outra direção. A diferença não está tanto na quantidade de esforço; a diferença está, isto sim, na direção desse esforço. Falar com um cliente em potencial não exige maior esforço do que conversar com um amigo sobre o jogo de ontem à noite. No entanto, a longo prazo os resultados podem mudar substancialmente.

Seja qual for a sua prioridade, você investirá nela tempo e esforço durante o dia de hoje. Escolha portanto as suas prioridades com sabedoria, e obtenha o máximo retorno possível do seu investimento.


Autor: Nélio DaSilva


Para Meditação:

Lança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.

Eclesiastes 11:1




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Teologia negra hoje

Teologia negra hoje




Gercymar Wellington Lima e Silva

A afirmação étnica do negro no Brasil precipita uma reflexão ainda muito contida sobre as culturas africana e afro-brasileira no meio religioso cristão-evangélico-protestante. Há uma quase omissão do protestantismo brasileiro em debater a temática da negritude e sua participação na formação e na história da igreja evangélica no Brasil. A afirmação étnica do negro exige o espaço devido aos seus representantes.


A igualdade entre as raças e o convívio com as diferenças não é só uma discussão étnica. De modo semelhante, as políticas de ação afirmativa não são apenas demandas que estão na moda. Seria simplismo olhar as coisas por esse prisma! O crescimento e a adoção de políticas de ação afirmativa nos últimos anos são visíveis, embora haja segmentos da sociedade que se opõem ou se omitem a tal ação.


A Igreja Metodista ainda não incluiu claramente em sua agenda a reflexão do papel do negro e sua contribuição, mesmo tendo uma pastoral de combate ao racismo. Há muito, o negro brasileiro forja seu espaço e sua participação em diversos âmbitos da cultura: culinária, cosmética, música, literatura, religião, artesanato, línguas, ciências, artes, mitos etc.


A liturgia, por exemplo, vale-se da música, imprescindível na celebração. Porém, o que seria da música sem a variedade de ritmos? Haroldo Costa, em artigo na “Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional”, diz que “a senzala foi o ambiente onde a música e os ritmos de origem africana se desenvolveram, e amplificaram a sua influência na casa grande”.


Hoje, a música africana ganha uma expressão afetiva incontestável, seja no meio secular ou no meio religioso. Avalia-se que o campo religioso brasileiro está em plena articulação com a emergência da afirmação étnica dos negros no Brasil. A propósito, “o candomblé, um dos símbolos de referência imediata da negritude brasileira, cresce como se acompanhasse a emergência da identidade afrodescendente e o ganho espaço-social que esses indivíduos vem ocupando na sociedade inclusiva”. [1]


A sanção da lei 10.639, que obriga o ensino de “História e Cultura Afro-Brasileira no Ensino Fundamental e Médio”, representa uma conquista singular da população negra ao lado do movimento negro. A iniciativa age sobre o sistema educacional com grande impacto, fazendo a sociedade discutir amplamente a temática. A questão desperta interesses de ordem política, econômica, social, histórica, cultural e religiosa.


Ao procurar se ajustar a essa iniciativa, o sistema educacional agrega uma discussão que envolve entusiastas e críticos -- o que faz fervilhar a opinião pública. A lei tem uma história que se confunde com a emergência do Movimento Negro dos últimos trinta anos. É possível que “os desafios para a implementação [da lei] são da mesma ordem dos que se antepõem ao avanço da luta contra o racismo”. [2]

Fonte: Revista Ultimato

Foko Urbano: Tá ligado! Sou Luz!


Tá ligado! Sou Luz!


A luz na forma como a conhecemos é uma gama de comprimento de onda a que o olho humano é sensível. Trata-se de uma radiação electromagnética pulsante ou num sentido mais geral, qualquer radiação electromagnética que se situa entre as radiações infravermelhas e as radiações ultravioletas. As três grandezas físicas básicas da luz (e de toda a radiação electromagnética) são: brilho (ou amplitude), corpolarização (ou ângulo de vibração).
Um raio de luz é a representação da trajetória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz sai (fonte) e para onde ela se dirige. O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen. Propagando-se em meio homogêneo, a luz sempre percorre trajetórias retilíneas; somente em meios não-homogêneos é que a luz pode descrever "curva".
(ou frequência), e

Outra forma que podemos conhecer a luz é através de JESUS, cujo ser humano que O conhece e O recebe se torna sensível. Trata-se de um ser Supremo único, que não é egoísta, pois deseja que todos sejam que nem Ele, LUZ!

Para você manter essa luz acessa, existem alguns princípios básicos:

Brilho: Todos devem saber que você é luz. Antes de qualquer palavra, suas atitudes falarão mais que você.

Freqüência: Para você ter brilho, é necessário buscar sempre mais “energia” da fonte (Jesus).

Vibração: Não importa há quanto tempo você conhece a Luz, o importante é que a busca pelo brilho e pela freqüência aumente cada dia mais.

Um raio de luz é a representação da trajetória da luz na vida de outra pessoa. Significa o caminho que a luz faz, da fonte que é Jesus até o coração daquele que logo, logo será um foco de luz.

O conceito de raio de luz foi introduzido pela bíblia, cujo ensino é vivo até os dias de hoje.
Nós, luzinhas de Jesus, devemos percorrer por trajetórias retas, mesmo tendo alguns néons falsificados nos chamando para outro lado.


Eu o Senhor, te chamei em justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o povo e LUZ para os gentios; para abrires os olhos aos cegos, para tirares da prisão o cativo e do cárcere, os que jazem em trevas
Isaías 42:6-7

Fonte: Geórgia Kupsinsku Líder Auxiliar Adolescentes geo_kups@hotmail.com JUAD - Kephas

Foko Urbano: Voce e EMO?


EMO, E-EMA... cada um com seu problema!

Andando por aí a gente encontra muita gente estranha. Na minha
adolescência eu tinha medo de passar na praça depois de certa hora da noite,
pois os punks estavam por ali e botavam banca de cruéis e punham muita gente pra
correr. Eram uma mistura de roqueiros, com figuras medievais. E naquele tempo em
que ninguém falava em piercing, alguns deles já tinham alfinetes enfiados na
barriga, no nariz e outras partes. Carregavam correntes com bolas de aço na
ponta e usavam braceletes cheios de rebites, adornados com roupas totalmente
rasgadas e de preferência pretas.


Eu já ouvia dizer que nos anos sessenta tinha surgido a moda hippie, e as pessoas pregavam a liberdade, sexo, drogas e rock`n roll.

O que dizer das patricinhas dos anos 80? Também apareceram como uma influente moda jovem, e fazer pose de riquinho era o que dava Ibope. A “burguesada”, como eram chamados, se divertia.

Outro grupo nesta mesma época clamava por uma sociedade alternativa, onde se podia tomar banho de chapéu ou esperar papai Noel. Era um grupo que cantava a plenos pulmões: “Faça o que tu queres pois é tudo da lei”!

Eu cresci, e nunca mais vi um punk na minha frente. Mas ultimamente tenho visto e ouvido falar de uma nova tribo, a qual está invadindo as escolas, as ruas da cidade, e as igrejas. Parece uma nova versão dos punks que eu conhecia. Eles curtem um tipo de rock hardcore, com letras melosas que fazem chorar. Usam franjas grandes, pintam os olhos de preto e fazem questão de expor sua sensibilidade, o que muitas vezes, os leva às lágrimas por qualquer motivo. São chamados de “emos”, uma abreviação da palavra em inglês emotional.

Os adolescentes dos anos 60 reclamavam do autoritarismo dos pais e da repressão à liberdade de expressão. Os jovens do século XXI reclamam da violência e do preconceito. A liberdade que não existia naquele tempo e que era requerida, hoje passou dos limites, fazendo com que doenças sexualmente transmissíveis se proliferem pelo mundo inteiro numa fração de segundo.

Diante de tudo isso, um refrão bem conhecido dos nossos adolescentes, bem poderia ser parafraseado assim: “Emo, e-ma, cada um com seus problemas!

O fato é que todas as gerações tiveram seus problemas emocionais, familiares, sociais, e cada uma manifestava seu protesto da sua maneira. Mas tal comportamento era usado para “camuflar” o verdadeiro problema: o vazio espiritual. Era como se fosse uma fuga da realidade de que havia uma insatisfação dentro de suas almas. O vazio ainda existe, por isso, tribos e mais tribos haverão de surgir, porque o ser humano sente uma imensa necessidade de fazer algo ou seguir alguma ideologia para extravasar o seu “modo de ser”.

Entretanto, a paz interior que eles buscam nos modismos, nas crenças, nos gostos musicais, nos ídolos e nas manias, só pode ser encontrada num só lugar: Em Cristo Jesus. Ele é a nossa paz. Devemos viver para Ele. Isso me faz lembrar dos dizeres do apóstolo Paulo: Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro (Fp 1:21) , e: ... vivo não mas eu, mas Cristo vivo em mim, e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. (Gl 2:20). Eis a única maneira de viver que realmente vale a pena.

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