Exploração sexual

A primeira dimensão é o abuso sexual que ocorre na família e tem favorecido a expulsão de crianças e adolescentes para as ruas e para a prostituição. A CPI da prostituição infanto-juvenil revelou que 50% dos estupros são incestuosos, ou seja, cometidos por algum familiar.

A segunda dimensão refere-se à exploração de crianças e adolescentes em prostíbulos fechados, principalmente onde há um mercado regionalizado com atividades econômicas extrativistas. Nesses locais, a exploração está ligada a situações de cárcere privado, venda, tráfico, leilões de virgens, mutilações, desaparecimentos e assassinatos.


A violência sofrida por crianças e adolescentes em situação de rua apresenta-se como a terceira dimensão. As crianças saem de casa, onde foram vítimas de violência física, sexual, submetidas a situações de miserabilidade ou negligência, e passam a sobreviver nas ruas usando o corpo como mercadoria para obter afeto e sustento.


A quarta dimensão diz respeito ao turismo sexual e à pornografia, principalmente nas regiões litorâneas de intensa atividade turística. É essencialmente comercial, organizada em redes de aliciamento, que incluem agências de turismo, hotéis, comércio de pornografia, taxistas e outros. São exploradas principalmente adolescentes do sexo feminino, pobres, negras ou mulatas. O tráfico internacional está inserido nesse contexto.


Por fim, é descrito o turismo náutico, que acontece em regiões banhadas por rios navegáveis da região Norte, fronteiras e zonas portuárias. Caracteriza-se pela comercialização do corpo infanto-juvenil para atender aos turistas, à tripulação de navios cargueiros e à população ribeirinha.


A exploração sexual comercial infanto-juvenil está “ligada diretamente a situações de violência sexual doméstica, tráfico de drogas e de mulheres, a organização de redes de aliciamento e exploração, à conivência e participação da polícia, além da impunidade dos agressores e exploradores”. Além disso, as questões culturais de dominação, força e poder de homens sobre mulheres e crianças não podem ser desconsideradas. Fonte: Church


DIGA NÃO AO ABUSO SEXUAL INFANTIL

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